Prezados colegas, amigos e estimados leitores,
As doenças cardiovasculares constituem a principal causa de morte no mundo, sendo a hipertensão o principal factor de risco associado. As estimativas, mesmo as mais optimistas, indicam que, pelo menos até 2030, este quadro deve piorar, se nada for feito. Os países em desenvolvimento são os que mais contribuem actualmente (e contribuirão) com as elevadas taxas de mortalidade associada às doenças cardiovasculares.
Apesar deste quadro e dos desafios impostos a todos nós, muitos são os avanços na Cardiologia e nas especialidades conexas. Tais avanços verificam-se na pesquisa clínica, na descoberta de novos fármacos, bem como no surgimento de novas técnicas de diagnóstico e tratamento.
Ao nível nacional, foram nas últimas décadas que presenciamos o surgimento do cateterismo cardíaco, da cirurgia cardíaca, do pacing e a disseminação – pelo menos em algumas regiões – de exames diagnósticos essenciais para a cardiologia. Além disso, também tivemos a criação, pelo Governo de Angola, do primeiro hospital nacional especializado no tratamento de doenças cardiovasculares.
No entanto, muito continuam sendo os desafios da cardiologia. Todos somos chamados para, de alguma forma, como profissionais de saúde, darmos o nosso contributo para alcançarmos a redução da mortalidade cardiovascular.
Foi com esta visão que escolhemos o tema “Novas Fronteiras da Cardiologia em Angola, com Coração no Futuro” para o VI Congresso Angolano de Cardiologia e Hipertensão, sob organização da Sociedade Angolana de Doenças Cardiovasculares (SADCV).
Seja bem-vindo a este congresso!
Durante meses, vários colegas dedicaram parte do seu tempo e seu conhecimento para que pudéssemos ter um evento memorável do ponto de vista científico e organizativo. Os membros da Comissão Científica fizeram todo esforço para termos um programa com temas pertinentes e actuais, e com preletores nacionais e internacionais à altura. Foram preparados vários cursos pré-congresso e foram criadas condições para a submissão de trabalhos científicos para divulgação. A Comissão Organizadora e o Secretariado fizeram de tudo para que o congresso ocorresse com as melhores condições. Portanto, apreciamos e agradecemos os esforços de todos.
Uma palavra de agradecimento vai para o Ministério da Saúde e para a Ordem dos Médicos pelo apoio institucional; aos patrocinadores e a todos os que de alguma forma contribuíram para que este VI Congresso se tornasse uma realidade.
Quer saber mais? Acessa o site da Brazilian Journal of Clinical Medicine and Review e acompanhe os resumos publicados no link abaixo!